É mistura com amor

Um abecedário de intenções, que inventa novas letras em cada mistura. É comunhão de amor e de géneros. Sem género. Com atitude. De uva e de sangue. Visceral. De todas as latitudes, feito de virtudes e vicissitudes, explorando o pantone completo. De terra e água, sol e chuva, norte a sul, de leste a oeste, intercontinental, sem fronteiras terrestres ou morais. Junta feminino e masculino, clássico e punk, o simples e o complexo, todas as crenças e cores. Assim é Mestiço.
Em cada letra deste abecedário, mora uma intenção. Um “U” com gravuras rupestres num Bruto produzido no Côa. Um “O” que é alvo de caça, hobbie de Ljubomir Stanisc, blender e cozinheiro. As 26 letras deste abecedário estão impregnadas de significado(s). Dos mais óbvios, como as percentagens das castas misturadas, as plantas e flores que ilustram o processo natural de algumas destas criações, o tronco que corresponde ao amadurecimento em madeira… Um “M” que é, ao mesmo tempo, assinatura e logotipo. Enfrentando a vida de cornos em riste e de coração aberto.
Mestiço é vinho e é gente. Que ama e odeia, que ri e que chora. Que dança e se espanta. Mestiço é vida certamente. E o que é a vida sem gente? Sem partilha, sem mistura? É triste figura. Sejamos Mestiço. Sempre, a todas as horas do dia – e sem moderação.

Mesticeiro

Ljubomir Stanisic

Primeiro nasceu o homem. Bósnia, 1978. Mais tarde, a desordem e a guerra. Esse homem refugiou-se num país que não era o seu (Portugal, 1997), aprendeu uma língua nova, habitou uma cidade encaixada entre duas águas, como muitos anos antes tinha previsto uma bruxa velha, cega e sábia.

Em Lisboa formou-se primeiro o cozinheiro, só depois o cheirista. No seu primeiro restaurante em Cascais (2004-2008), começou a brincar aos casamentos. Entre o copo e o prato. O vinho e a comida. Usando as imperfeições, as improbabilidades, tornando este amor nunca platónico, antes desconcertante. Nenhum, nunca, era mais que o outro. Sempre se completam, mesmo (e sobretudo) nas assimetrias.

Nesta relação de igualdade, fez-se sumidade. De tanto beber, o seu coração despontou. Tornou-se mestre destas cerimónias nos seus restaurantes seguintes: 100 Maneiras (2009 e 2019/ 1 estrela Michelin), e Bistro 100 Maneiras (2010/ melhor restaurante do mundo nos Monocle Restaurant Awards 2017).

Ljubomir Stanisic é cozinheiro, sim. Mas o vinho entranhou-se-lhe na carne. Fê-lo correr em vez de sangue, debaixo da pele. Tornou-se cheirista também. Misturou tudo, baralhou sem olhar a normas. Engarrafou.
E cresceu Mestiço.

Mesticeiro

Misturar Sem Maneiras

Fincou o pé no acelerador e entrou pelo país adentro. Bateu à porta de amigos, furou pelas suas adegas. Alentejo, Douro, Lisboa, Açores, Serra da Estrela, Minho, Dão, Madeira. Não interessava tanto onde, mas com quem. A fusão foi sempre feita entre amigos.

Provou, aprendeu, falou, apaixonou-se múltiplas vezes. Multi-enamorou-se. Multifacetou-se. Redescobriu-se. Destas paixões que se lhe entranharam nasceram muitas misturas. Do amadurecimento despontaram convicções.

Ao fim de muitos, muitos, dias, este homem criou muitos líquidos. Alguns receberam prémios: o rum Refugees foi Bronze na “International Wine and Spirits Competition” de 2019 e a cerveja Bicho do Mato, Prata no “Concours International de Lyon” de 2020. A “Revista de Vinhos” destacou várias das suas co-produções: Bicho do Mato (vinho branco 2017), produzido com Dirk Niepoort no Douro, foi considerado um dos “Topos de Gama Brancos” e “Altamente Recomendado” em 2020; Mó (vinho tinto 2013) também com a Niepoort, foi incluído na lista “O Melhor de Portugal” (com 18 valores em 20) e o Encurralado (vinho branco 2019), produzido com a Azores Wine Company, foi distinguido com o Selo “Altamente Recomendado 2021”.

Mesticeiro

Cartas de amor até ele as tem

Em 2024, quis tornar este amor mais sólido e construir um mundo cheio de fundamentos, escrever muitas cartas de intenções e encerrá-las dentro de cada garrafa. Para se beberem tantas convicções quanto estados de espírito.

Com trevas e luz, terra e água, sol e chuva, norte e sul, leste e oeste, feminino e masculino, clássico e punk, simples e complexo, de todas as crenças e cores. Com um abecedário de intenções. Cheio de letras, cheio de sonhos. Construíram-se assim estes novos líquidos. À sua imagem e semelhança. Certidões de nascimento carimbadas com adjectivos que definem tanto a personalidade do vinho quanto a do seu criador. É Amoroso mas também Bruto. Raro e Curioso. Atrevido e Perigoso. Sólido e Bravo. Viçoso e Maduro.

Mestiço é como gente. Que ama e odeia, que ri e que chora. Que dança e se espanta. É vida certamente. E o que é a vida sem gente? Sem partilha, sem mistura? É triste figura. Sejamos Mestiço. Sempre, a todas as horas do dia – e sem moderação.

Os vinhos Mestiço

Vinhos produzidos com novos e velhos amigos. São adjectivos. Superlativos. Cheios de intensidade, voracidade. Vontade de viver. De falar. De amar e protestar. Tão Amoroso quanto Atrevido, Bravo e Bruto, Curioso mas também Maduro, Perigoso e Raro, Sólido e algo Viçoso. O mediático chefe – e cheirista – Ljubomir Stanisic assina uma dezena de misturas e lança uma marca que é mote para a vida. Ser Mestiço. Com orgulho e sem preconceito. São vinhos, senhores, são vinhos. Como gente. Cheios de corpo e de leveza na alma.

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