Dois puros alentejanos, masculino e feminino evidentes na abordagem ao vinho, numa perfeita simetria de tão assimétrica. Plenos na discussão, completos quando em dialéctica, Inês e Luís são nomes próprios de uma Adega que se faz à mão, cozida tanto a fio de seda quanto a juta. Faz-se tanto de engenharia quanto de mãos sujas de terra, do mesmo nível de intuição quanto de química.
Na garrafa colocam um Alentejo fresco sem deixar de ser autêntico. Exploram a beleza da bipolaridade. Jogam no equilíbrio e frescura das uvas crescidas nos solos de calcário e combinam a concentração e mineralidade das uvas extraídas dos solos de xisto. Seguem destemidos numa missão de sustentabilidade, numa permanente busca de harmonia com o meio ambiente. É ele que define os caminhos a seguir.
Aqui, neste Alentejo, é a natureza quem mais ordena.